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Foto do escritorIsabella Oliveira

O que esperar da economia no ramo imobiliário para 2022?

O ano de 2021 foi um ano surpreendente para o segmento imobiliário e estima-se para 2022 um ano ainda melhor, mesmo com a alta da Selic.

Segundo o presidente do Sinduscon-Rio, Cláudio Hermolin: “Apesar do recente aumento na taxa Selic, o crédito imobiliário segue baixo, historicamente falando. Além disso, mesmo na pandemia, 85% dos canteiros de obra ficaram em atividade no país. E, por fim, com a Covid-19, houve uma requalificação do morar. Vivemos uma crise sanitária, que exigiu que as pessoas ficassem em casa, fazendo com que o lar e, portanto, o mercado imobiliário, tivesse uma relevância maior”, explica o engenheiro.

O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou recuperação expressiva no primeiro trimestre do ano, retornando ao seu patamar pré-pandemia após um ano em baixa devido à crise econômica. Assim, no período que compreende os três primeiros meses do ano, o PIB nacional cresceu 1,2% em comparação ao trimestre imediatamente anterior. No caso da construção civil, a contribuição se deve aos juros baixos para o financiamento à compra de imóveis e ao aumento da demanda das famílias por imóveis maiores.


E quais são as tendências do mercado imobiliário para 2022?


Segundo análise de alguns economistas, há a defesa que teremos um novo "BOOM" imobiliário, já que a expectativa do mercado para 2022 é de continuar aquecido, assim como foi durante a pandemia, onde o mercado imobiliário surpreendeu todos os segmentos, o PIB do setor de imóveis subiu 4% em 2021 segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), marca que não se encontrava desde 2013, um ótimo exemplo é o crescimento de 247% em 2021 no mercado de alto padrão.

Para o economista Caio Megale, o setor imobiliário está bem posicionado no processo de retomada da economia por conta dos estímulos econômicos. “A taxa de juros é baixa e deve permanecer em um dígito. A inflação, provavelmente, vai desacelerar lá pela frente”, afirma. Segundo ele, neste cenário os ativos reais são como uma proteção para períodos de alta da inflação, ainda que os custos de produção estejam mais pressionados. “A gente sente dos investidores um interesse muito grande pelo setor.”

Com as taxas de crédito imobiliário na casa de um dígito, a valorização potencial de um imóvel novo pode até superar o custo do empréstimo, o que pode se considerar uma situação um tanto quanto vantajosa a quem tem interesse de administrar o preço do financiamento e a venda do imóvel em um período de até seis anos.

A tendência é que os imóveis novos devam manter um bom ritmo em 2022, e por este motivo, leva-se a crer que não faltarão financiamentos para quem deseja comprar um imóvel. Segundo o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), as cadernetas de poupança estão cheias e consequentemente, estão com grandes recursos, ou seja, o mercado de imóveis de alto padrão deve continuar aquecido.

As estimativas dos analistas são bem otimistas, porém é importante deixar claro algumas ressalvas sobre essas estimativas: o mercado imobiliário depende de muitas variáveis. No entanto, ao que tudo indica, investir em imóveis será um excelente negócio até 2022.

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